Raul Seixas - As profecias

^GTem dias que a gente^Em se sente Um p^Amouco talvez menos g^Cmente Um d^Gia daqueles sem g^Emraça De c^Amhuva cair na vid^D7raça Um ^Gdia qualquer sem p^Emensar Sen^Amtindo o futuro no ^Cmar O a^Gr carregado s^Emutil Um d^Amia de maio ou ab^D7ril Sem qualq^Cuer amigo do l^Bmado Soz^Cinho em silêncio ca^Bmlado Com u^Cma pergunta na ^Bmalma Por q^Amue nesta tarde tão ca^A7lma O t^D7empo parece parado L^Ga ^D7Lá Lá Lá E^Gsta em qualquer profecia Do^D7s sábios que viram o futuro Dos loucos que escrevem no muro Das teias do sonho remoto E^Gstouro explosão maremoto A^D7 chama da guerra acesa A fome sentada na mesa O copo com álcool no bar U^Gm anjo surgindo no mar Os selos^D7 de fogo o eclipse Os símbolos do apocalipse Os ^Gséculos de Nostradamus A^D7 fuga geral dos ciganos ^GEstá em qualquer profecia Que ^D7o mundo se acaba um dia L^Ga ^D7Lá Lá Lá ^GUm gosto azedo na boca A^D7 moça que sonha a louca O homem que quer mas esquece Do mundo do dá ou do desce ^GEstá em qualquer profecia Que ^D7o mundo se acaba um dia Sem fogo sem sangue sem ás O mundo dos nossos ancestrais A^Gcabar sem guerra imortais S^D7em glória de Marte feridos Sem estrondo mas com um gemido L^Ga ^D7Lá Lá Lá O^Gs selos de fogo o eclipse Os^D7 símbolos do apocalipse A fuga geral dos ciganos Os séculos de Nostradamus ^GEstá em qualquer profecia Que ^D7o mundo se acaba um dia E^Gstá em qualquer profecia Que ^D7o mundo se acaba um dia