Jorge Palma - Podem falar

A coisa as^Emsim não dá, disse-me um dia o meu pai Tu vives ^Bem sociedade e tens que perceber Que as regras ^Csão para se cumprir, não ^Fsei se tu estás a ver, ^Gpá Ah, ^Emah!, disse eu, estou a ver muito bem... Mas já ^Bagora diz lá que culpa tenho eu Que no teu ^Cjogo existam cartas que não^F fazem sentido no meu ^G

Podem ^Dfalar, podem ^Afalar, Que o meu ^Clugar é andar e o meu^A# passo é correr De vez em ^Fquando a cantar de vez em ^Emquando a sofrer Podem ^Dfalar, podem ^Afalar, Mas estão a^C perder tempo se pensam que um^F dia me hão-de a^Gmarrar

As princi^Empais capitais aprendi eu no liceu vi re^Btratos de reis em tronos de ouro e marfim Mas ninguém^C me ensinou a nadar no^F rio que nasce dentro de^G mim Um dia ^Empus-me a lutar com as minhas contradições Estive ^Bquase a morrer, mas acabei por escapar Para quem ^Cama a liberdade o impor^Ftante é nunca p^Garar

Já vi^Em muita gente a tentar agradar A todo o ^Bgajo que pensa que nasceu para mandar Eu tenho ^Cvisto muita gente que está^F só a morrer dev^Gagar E a dis^Emtância que existe entre o não ser e o ser É uma que^Bstão de não se ter medo de ir longe demais O que a^Cinda não tem preço ^Fé sempre o que vale m^Gais