Zeca Afonso - Vampiros

No céu c^Aminzento sob o astro mudo Batendo as ^Gasas pela noite c^Amalada Vêm em ^Dmbandos com pés v^Ameludo Chupar o ^E7sangue fresco da ^Ammanada

Se alguém se^Am engana com seu ar sisudo E lhes ^Gfranqueia as portas à ^Amchegada Eles comem ^Gtudo eles comem ^Amtudo Eles comem ^E7tudo e não deixam ^Amnada

A toda a ^Amparte chegam os vampiros Poisam nos ^Gprédios poisam nas ^Amcalçadas Trazem no ^Dmventre despojos a^Amntigos Mas nada os ^E7prende às vidas ^Amacabadas

São os mo^Amrdomos do universo todo Senhores à ^Gforça mandadores sem^Am lei Enchem as ^Dmtulhas bebem vinho ^Amnovo Dançam a ^E7ronda no pinhal do ^Amrei

Eles comem ^Gtudo eles comem ^Amtudo Eles comem ^E7tudo e não deixam ^Amnada

No chão do ^Ammedo tombam os vencidos Ouvem-se os ^Ggritos na noite a^Ambafada Jazem nos f^Dmossos vítimas d’um ^Amcredo E não se ^E7esgota o sangue da ^Ammanada

Se alguém se ^Amengana com seu ar sisudo E lhe fran^Gqueia as portas à ^Amchegada Eles comem ^Gtudo eles comem ^Amtudo Eles comem ^E7tudo e não deixam ^Amnada

Eles comem ^Gtudo eles comem ^Amtudo Eles comem ^E7tudo e não deixam^Am nada